Pela primeira vez, as obras de Alano de la Roche são publicadas em italiano
O Saltério de Jesus e de Maria
de Pina Baglioni

Beato Alano de la Roche, Il Salterio di Gesù e di Maria. Genesi, storia e rivelazioni del Santissimo Rosario, organizado por padre Roberto Paola, Conegliano, Editrice Ancilla, 2006, 760 p.
Nas páginas do grosso volume pode ser encontrada a vida extraordinária desse frade dominicano, considerado pelos estudiosos o verdadeiro iniciador da história moderna do santo Rosário, o Saltério de Maria, segundo a antiga definição usada no ambiente monástico.
O texto, que se difundiu pelo mundo inteiro ao longo do século XIX, seria, segundo pesquisas realizadas pelo organizador, o mais antigo dedicado ao santo Rosário.
Apenas um ano após a morte de Alano de la Roche, o capítulo da congregação dos dominicanos da Holanda, realizado em Haarlem, ordenou a todos os frades que reunissem e enviassem os escritos de Alano a essa cidade. Nos anos seguintes, algumas de suas obras chegaram a ser impressas, tendo em vista a devoção de todos os que o haviam conhecido. Em 1619, um dominicano, novamente, Giovanni Andrea Coppestein, decidiu iniciar uma revisão crítico-filológica de todos os escritos do teólogo bretão, publicados e não publicados, e tornou possível a edição de suas cinco obras mais importantes, reunidas no B. Alanus redivivus, de Psalterio seu Rosario Christi et Mariae tractatus. Essa edição serviu de base para todas as seguintes, inclusive a publicada em Ímola, em 1847, em latim, que é referência para a recente tradução italiana.