A tradição mariana

Se contarmos só os santuários marianos ligados à Basílica Liberiana, já chegamos a centenas (como indicou uma interessante publicação de monsenhor Enio Venier). Mas, se fizermos uma outra verificação, percorrendo a relação de ruas e praças de todas as cidades italianas, para ver em quais delas há logradouros dedicados a Nossa Senhora, serão muito raras as exceções. E nem falo das edículas - urbanas e rurais - com a imagem da Virgem: são incalculáveis, e seu número cresce constantemente.
A fisionomia de excelência da Lombardia é reconhecida sob outros aspectos.
Da Bolsa de Valores aos grandes nomes da industria, dos lagos às cadeias de montanhas: há um primado indubitável nessa região. Mas talvez sejam menos conhecidas as expressões religiosas que, ao longo dos séculos, têm distinguido a verdadeira alma do povo lombardo.
Os santuários marianos da região são a expressão mais solene e visível do amor pela Virgem que inspirou essas populações.
A “tradição mariana” é atestada por realizações de todos os tempos e de todas as dimensões.
De resto, basta dizer que a chamada capital moral da Itália, Milão, é a cidade da Madonnina (a pequena imagem de Nossa Senhora no alto do Domo de Milão).